terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
CIDADES
Avanço do mar ameaça edifícios de Jaboatão dos Guararapes
Em agosto de 2007, a equipe da TV Globo esteve na orla de Candeias e Piedade, bairros de Jaboatão, no Grande Recife, para mostrar como o avanço do mar ameaçava os prédios da área. Seis meses se passaram, e , ao voltar ao local, os mesmos problemas foram encontrados. O medo de desabamento dos edifícios faz com que os moradores coloquem placas de "vende-se" em seus apartamentos.
Este é o caso do edifício Duke Elington. O síndico do prédio já entregou um documento à Secretaria de Infra-estrutura de Jaboatão para que fosse tomada alguma providência. O risco é tão evidente que os próprios moradores colocaram placas sinalizando o perigo de estar na área. “Muitas pessoas já se mudaram daqui com medo de perder os apartamentos”, informou a psicóloga Márcia Brito.
Naturalmente, o mar avança carregando consigo a areia da praia, em um movimento de vaivém. Como os prédios e calçadões tomam o espaço que no passado era só da areia, o mar não tem para onde ir, e ‘busca brechas’ por baixo dos prédios, comprometendo os alicerces.
Para combater a fúria da natureza, a prefeitura de Jaboatão apela para paliativos. “Construímos barreiras de pedra para conter o avanço do mar. Isso é tudo o que podemos fazer enquanto um estudo mais profundo da situação não é concluído”, explicou Leonardo Sales, coordenador de obras de Jaboatão.
O estudo ao qual ele se refere é realizado pelo Grupo de Monitoramento Intensivo do Mar (MAI), vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que faz trabalho conjunto com as prefeituras de Jaboatão, Recife, Olinda e Paulista, para definir uma ação conjunta dessas cidades para conter o avanço do mar.
“Esses estudo só deve ser concluído em um ano. Até lá, esses paliativos são a única solução viável, pois nem podemos fazer os prédios recuarem, nem o mar, obviamente”, analisou o professor de geologia marinha Valdir Manso, coordenador do MAI.
Para a arquiteta Fátima Coimbra, este tipo de paliativo não dura muito tempo. “Esta ação precisa de fato ser emergencial. Se nenhuma obra for iniciada em breve, as estruturas dos prédios da orla de Jaboatão – e das cidades vizinhas – podem sofrer sérios danos”, alertou.
da Redação do pe360graus.com
Em agosto de 2007, a equipe da TV Globo esteve na orla de Candeias e Piedade, bairros de Jaboatão, no Grande Recife, para mostrar como o avanço do mar ameaçava os prédios da área. Seis meses se passaram, e , ao voltar ao local, os mesmos problemas foram encontrados. O medo de desabamento dos edifícios faz com que os moradores coloquem placas de "vende-se" em seus apartamentos.
Este é o caso do edifício Duke Elington. O síndico do prédio já entregou um documento à Secretaria de Infra-estrutura de Jaboatão para que fosse tomada alguma providência. O risco é tão evidente que os próprios moradores colocaram placas sinalizando o perigo de estar na área. “Muitas pessoas já se mudaram daqui com medo de perder os apartamentos”, informou a psicóloga Márcia Brito.
Naturalmente, o mar avança carregando consigo a areia da praia, em um movimento de vaivém. Como os prédios e calçadões tomam o espaço que no passado era só da areia, o mar não tem para onde ir, e ‘busca brechas’ por baixo dos prédios, comprometendo os alicerces.
Para combater a fúria da natureza, a prefeitura de Jaboatão apela para paliativos. “Construímos barreiras de pedra para conter o avanço do mar. Isso é tudo o que podemos fazer enquanto um estudo mais profundo da situação não é concluído”, explicou Leonardo Sales, coordenador de obras de Jaboatão.
O estudo ao qual ele se refere é realizado pelo Grupo de Monitoramento Intensivo do Mar (MAI), vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que faz trabalho conjunto com as prefeituras de Jaboatão, Recife, Olinda e Paulista, para definir uma ação conjunta dessas cidades para conter o avanço do mar.
“Esses estudo só deve ser concluído em um ano. Até lá, esses paliativos são a única solução viável, pois nem podemos fazer os prédios recuarem, nem o mar, obviamente”, analisou o professor de geologia marinha Valdir Manso, coordenador do MAI.
Para a arquiteta Fátima Coimbra, este tipo de paliativo não dura muito tempo. “Esta ação precisa de fato ser emergencial. Se nenhuma obra for iniciada em breve, as estruturas dos prédios da orla de Jaboatão – e das cidades vizinhas – podem sofrer sérios danos”, alertou.
da Redação do pe360graus.com
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