sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

POLÍCIA

Varredura Operação da PF continua com vistoria em agências bancáriasPublicado em 29.02.2008, às 09h34
Do JC OnLineCom informações do JC
A Operação Varredura, da Polícia Federal (PF), continua nesta sexta-feira (29) com vistorias nas agências bancárias. O objetivo da operação, que foi deflagrada nessa quinta-feira (28), é verificar se o esquema de segurança privada estão regularizados de acordo com as determinações da PF.
Na noite dessa quinta-feira (28), a PF vistoriou boates de Recife e Olinda. Nove estabeleciamentos foram visitados para saber se o esquema de segurança é cadastrado no órgão federal. Em todas as casas noturnas foram encontradas irregularidades. A PF notificou as casas, que terão dez dias para apresentar um relatório com as mudanças.
Durante a manhã e a tarde dessa quinta-feira, a PF notificou 23 empresas de segurança privada clandestina, durante a Operação Varredura desenvolvida em oito cidades de Pernambuco. Para a ação, foram mobilizados 100 agentes e delegados de oito Estados brasileiros.
Em quatro das empresas clandestinas, policiais militares eram donos ou atuavam como funcionários. Duas armas e três coletes à prova de balas sem registro foram apreendidos. Os proprietários das firmas notificadas têm dez dias para apresentarem suas justificativas. Caso não o façam terão que fechar as portas.
De acordo com o delegado de Segurança Privada da Polícia Federal, Álvaro Lago, os policiais federais encontrados nas quatro empresas foram identificados e terão seus nomes informados à Secretaria de Defesa Social. “Elas podem continuar funcionando normalmente nesse período, mas após os dez dias, a empresa que não apresentar a documentação provando que é regular vai ser encerrada”, explicou o delegado Álvaro Lago.
Uma das empresas, localizada no bairro do Torreão, Zona Norte do Recife, funcionava em um prédio residencial. Em Afogados, Zona Oeste, e São José da Coroa Grande, no Litoral Sul do Estado, foram encontradas as duas armas apreendidas.
Toda empresa de segurança precisa ser registrada na Polícia Federal. Os funcionários devem passar por um treinamento. As firmas que oferecem o serviço de vigilância armada enfrentam uma burocracia criteriosa para obter a licença de funcionamento. O armamento e os coletes à prova de balas têm que ser registrados.

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