terça-feira, 4 de março de 2008
CIDADES
Alto do Paudarco também é alto quando a questão é a falta de infra-estrutura
No Alto do Paudarco, o problema dos moradores começa no acesso às casas: ladeiras esburacadas e tomadas pelo barro vermelho. A falta de pavimentação prejudica pessoas, como dona Carolina, de 63 anos, que tem problemas nos joelhos e não consegue subir a ladeira. De acordo com os moradores, muita gente desistiu de viver em situações tão difíceis e abandou às casas.
O Vida Real desta terça-feira (04) conheceu seu Bio Amaro, que vive em um casebre de chão batido e com as paredes rachadas e sem energia. Ele é mais uma das vítimas da enchente de 2005 que vive de aluguel graças ao auxílio da prefeitura, segundo ele, na época do incidente, o prefeito teria prometido uma ajuda de R$70 de auxílio-moradia, mas o que aconteceu foi diferente. “Eu arrumei esta casa de R$60, mas deixaram de pagar após três meses. Eu procurei a prefeitura. Fui lá três vezes, entre as 7h e às 11h, no mesmo dia. Quando deu 11h, o funcionário largou para almoçar e sabe o que ele me disse? ‘Vem de 9h amanhã para eu atender’ e eu fico como?”, reclama Severino Amaro.
Na rua Manoel Jacinto Gomes a situação não é muito diferente. Para chegar à casa de Claudete Gomes de Almeida, de 21 anos, é preciso se equilibrar em uma barreira íngreme. Ela enumera vários problemas: “Não tem carro de lixo, não tem esgoto, não tem nada. Desde pequena, nunca vi uma mudança de nada e ainda cobram IPTU”, protesta a dona de casa. E dona Irene Ferreira dos Santos mostra o carnê 2006 do IPTU pago: R$ 93,95. “Ma a gente não vê melhorias com o dinheiro que é pago aqui”, reclama.
“Então a gente precisa de ajuda aqui que faz três anos que a gente fez o cadastro e a prefeitura ficou de dar o material. Quando chega o inverno, a água desce de bolo, na minha casa, tá tudo rachado”, cobra providências Irani Ferreira, de 36 anos.
da Redação do pe360graus.com
No Alto do Paudarco, o problema dos moradores começa no acesso às casas: ladeiras esburacadas e tomadas pelo barro vermelho. A falta de pavimentação prejudica pessoas, como dona Carolina, de 63 anos, que tem problemas nos joelhos e não consegue subir a ladeira. De acordo com os moradores, muita gente desistiu de viver em situações tão difíceis e abandou às casas.
O Vida Real desta terça-feira (04) conheceu seu Bio Amaro, que vive em um casebre de chão batido e com as paredes rachadas e sem energia. Ele é mais uma das vítimas da enchente de 2005 que vive de aluguel graças ao auxílio da prefeitura, segundo ele, na época do incidente, o prefeito teria prometido uma ajuda de R$70 de auxílio-moradia, mas o que aconteceu foi diferente. “Eu arrumei esta casa de R$60, mas deixaram de pagar após três meses. Eu procurei a prefeitura. Fui lá três vezes, entre as 7h e às 11h, no mesmo dia. Quando deu 11h, o funcionário largou para almoçar e sabe o que ele me disse? ‘Vem de 9h amanhã para eu atender’ e eu fico como?”, reclama Severino Amaro.
Na rua Manoel Jacinto Gomes a situação não é muito diferente. Para chegar à casa de Claudete Gomes de Almeida, de 21 anos, é preciso se equilibrar em uma barreira íngreme. Ela enumera vários problemas: “Não tem carro de lixo, não tem esgoto, não tem nada. Desde pequena, nunca vi uma mudança de nada e ainda cobram IPTU”, protesta a dona de casa. E dona Irene Ferreira dos Santos mostra o carnê 2006 do IPTU pago: R$ 93,95. “Ma a gente não vê melhorias com o dinheiro que é pago aqui”, reclama.
“Então a gente precisa de ajuda aqui que faz três anos que a gente fez o cadastro e a prefeitura ficou de dar o material. Quando chega o inverno, a água desce de bolo, na minha casa, tá tudo rachado”, cobra providências Irani Ferreira, de 36 anos.
da Redação do pe360graus.com
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