terça-feira, 4 de março de 2008
CIDADES
Barracos às margens da BR-232 abrigam histórias de lutas e sofrimento
São 30 famílias que possuem apenas uma coisa: a esperança de poder reconstruírem suas casas. Eles perderam tudo, durante uma enchente em 2005, e vivem às margens da BR-232, em Bonança, distrito de Moreno, em situação precária.
Em um pequeno barraco de lona, fincado sob o chão batido, vive uma família de cinco pessoas. A dona de casa Maria Cristina da Silva, 31 anos, que foi operada do coração e não tem condições de trabalhar e ainda tem que comprar uma medicação controlada que custa R$50. Mãe de três filhos, ela tem que ver o sofrimento das crianças sem poder ajudar o marido, Fábio Alves da Silva, 31 anos. “Queria que o prefeito deixasse a gente aqui para fazer um cantinho pra eles”, preocupa-se com o futuro dos filhos.
O drama se repete no barraco de dona Francisca Maria de Melo, 39 anos, que vive com seus quatro filhos e se desespera ao perceber que não pode dar garantias de saúde, moradia e educação para as crianças. “Eu tô sentindo nesse momento é angústia, tristeza, sofrimento, dor de não poder fazer nada para os meus filhos. Só peço às autoridades que tenham misericórdia de nós que estamos aqui nessa situação”, chora.
Por falta de emprego, seu Sílvio José Irineu teve que se mudar com a família para a invasão. “Foi proibido vender bebida alcoólica na 232, aí tive que vim pra cá porque fiquei sem dinheiro para pagar o aluguel da casa”, conta o pai de família. Ele tem que assistir ao choro de seu filho, um bebê de quatro meses, que sofre com as condições precárias do abrigo. “Chora que tá muito quente, todo queimadinho do sol, toma remédio para não doer a cabeça à noite”, conta Maria Dolores.
da Redação do pe360graus.com
São 30 famílias que possuem apenas uma coisa: a esperança de poder reconstruírem suas casas. Eles perderam tudo, durante uma enchente em 2005, e vivem às margens da BR-232, em Bonança, distrito de Moreno, em situação precária.
Em um pequeno barraco de lona, fincado sob o chão batido, vive uma família de cinco pessoas. A dona de casa Maria Cristina da Silva, 31 anos, que foi operada do coração e não tem condições de trabalhar e ainda tem que comprar uma medicação controlada que custa R$50. Mãe de três filhos, ela tem que ver o sofrimento das crianças sem poder ajudar o marido, Fábio Alves da Silva, 31 anos. “Queria que o prefeito deixasse a gente aqui para fazer um cantinho pra eles”, preocupa-se com o futuro dos filhos.
O drama se repete no barraco de dona Francisca Maria de Melo, 39 anos, que vive com seus quatro filhos e se desespera ao perceber que não pode dar garantias de saúde, moradia e educação para as crianças. “Eu tô sentindo nesse momento é angústia, tristeza, sofrimento, dor de não poder fazer nada para os meus filhos. Só peço às autoridades que tenham misericórdia de nós que estamos aqui nessa situação”, chora.
Por falta de emprego, seu Sílvio José Irineu teve que se mudar com a família para a invasão. “Foi proibido vender bebida alcoólica na 232, aí tive que vim pra cá porque fiquei sem dinheiro para pagar o aluguel da casa”, conta o pai de família. Ele tem que assistir ao choro de seu filho, um bebê de quatro meses, que sofre com as condições precárias do abrigo. “Chora que tá muito quente, todo queimadinho do sol, toma remédio para não doer a cabeça à noite”, conta Maria Dolores.
da Redação do pe360graus.com
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