quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Governador abre II Conferência dos Direitos Humanos em Pernambuco

Serão três dias de debates na Universidade Católica de Pernambuco, abordando temas como “cultura da paz x cultura da violência” e “desenvolvimento econômico aliado aos direitos humanos”. O evento é promovido pelo Governo do Estado, através da secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e é mais uma manifestação do Pacto pela Vida, programa estadual de prevenção à violência, que prioriza o uso da inteligência em detrimento ao uso da força no combate ao crime. “O Pacto pela Vida foi construído com o envolvimento de muitas dessas redes que estão aqui hoje. Foi a primeira vez que a política de segurança pública teve nos direitos humanos seu pilar central, estratégico”, lembrou o governador.” Sobre o encontro, Eduardo disse ser um momento importante para que as políticas públicas sejam sugeridas e para que as entidades envolvidas com a causa possam dialogar. “Ela (a Conferência) tem a oportunidade de sugerir, ao poder público, um conjunto de idéias, de alertas, de reclamos, de criticas, mas de sugestões objetivas. Tenho certeza que, ao cabo desses três dias de debate, vamos ter boas sugestões e bons encaminhamentos, não só para o próprio movimento, mas também para o ambiente do Estado, dos municípios e do Governo Federal”. Mais de 400 pessoas prestigiaram a abertura da Conferência e ouviram o governador falar sobre a origem do Estado brasileiro. Um processo que desrespeitou os direitos humanos desde o princípio. “Esse Estado foi formado pelas mãos da elite política e econômica que ocupou o nosso território. E já o ocupou afrontando os índios que aqui estavam e explorando escravos”, lembrou. O secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Roldão Joaquim, resgatou uma trajetória mais recente: a do ex-governador Miguel Arraes: “Sua passagem pela ditadura militar, também foi relembrada, onde se tornara um dos muitos políticos exilados da época. Nem por isso, deixou de enaltecer os princípios básicos dos direitos humanos do estado. É nessa mesma linha de pensamento, que segue o seu neto, atual governador de Pernambuco, Eduardo Campos", argumentou Roldão.

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