sexta-feira, 2 de maio de 2008
POLÍTICA
Governo vai financiar projetos acadêmicos de Defesa Nacional Publicado em 02.05.2008, às 07h48
O Ministério da Defesa e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, lançaram o segundo edital do Programa de Apoio ao Ensino e Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa). A primeira seleção de projetos por meio do programa ocorreu em 2005.
Segundo o diretor do Departamento de Ensino e Cooperação do ministério, general Júlio de Amo Junior, o principal objetivo do Pró-Defesa é estimular a pesquisa científica e tecnológica e a formação de mestres e doutores em Defesa Nacional por meio da implantação de redes de cooperação acadêmica no país.
As universidades e escolas militares interessadas terão de fazer parcerias e apresentar seus projetos até 28 de julho deste ano. Os resultados serão divulgados no final de setembro e, a partir de outubro, começarão a ser implementados os convênios para repasse de financiamentos.
Os recursos orçamentários serão repassados ao longo dos próximos quatro anos, e os projetos deverão ser executados em até cinco anos. De acordo com o ministério, isso significa dizer que as propostas habilitadas agora deverão estar concluídas e prontas para serem aplicadas em 2013.
Este ano, o programa vai destinar R$ 7,2 milhões aos pesquisadores. Em 2005, o programa destinou o valor de R$ 4 milhões. O Pró-Defesa é o único programa a carrear recursos para este setor. Ele se torna como uma linha de crédito para pesquisas e formação de recursos humanos em áreas de interesse da Defesa, disse o general Amo Júnior Agência Brasil. As propostas serão analisadas por uma comissão e, certamente, buscaremos um equilíbrio entre as ciências exatas e humanas, completou.
As prioridades do programa são os projetos relacionados a políticas públicas e Defesa Nacional; orçamento e gestão de recursos de defesa; desenvolvimento social e ações subsidiárias das Forças Armadas; cenários internacionais de segurança e defesa; ciência e tecnologia e inovação em Defesa Nacional e logística e mobilização voltadas para a Defesa Nacional.
Embora os 11 projetos selecionados entre as 40 propostas apresentadas em 2005 ainda não tenham sido concluídos, o ministério afirma que o Pró-Defesa já possibilitou a criação de linhas de pesquisa em Defesa Nacional em programas de pós-graduação já existentes, na implantação de núcleos de estudos e observação e de centros de pesquisa e na ampliação da produção científica relacionada ao tema.
No primeiro edital, os projetos selecionados envolveram 25 instituições de ensino superior, sendo 15 civis e 10 militares. Entre os temas pesquisados estão, entre outros, defesa contra guerra química e biológica e stress em tropas de missão de paz.
A expectativa do Ministério da Defesa é aumentar o número de projetos contemplados. Segundo Amo Júnior, o país necessita de profissionais qualificados para desenvolver sua indústria de Defesa, como tem proposto o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Para que possamos ter uma indústria pujante, precisamos de recursos humanos. São essas pessoas que vão desenvolver nossa própria tecnologia, uma vez que é muito difícil conseguir importar a tecnologia de outros países", destacou o general.
Fonte: Agência Estado
O Ministério da Defesa e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, lançaram o segundo edital do Programa de Apoio ao Ensino e Pesquisa Científica e Tecnológica em Defesa Nacional (Pró-Defesa). A primeira seleção de projetos por meio do programa ocorreu em 2005.
Segundo o diretor do Departamento de Ensino e Cooperação do ministério, general Júlio de Amo Junior, o principal objetivo do Pró-Defesa é estimular a pesquisa científica e tecnológica e a formação de mestres e doutores em Defesa Nacional por meio da implantação de redes de cooperação acadêmica no país.
As universidades e escolas militares interessadas terão de fazer parcerias e apresentar seus projetos até 28 de julho deste ano. Os resultados serão divulgados no final de setembro e, a partir de outubro, começarão a ser implementados os convênios para repasse de financiamentos.
Os recursos orçamentários serão repassados ao longo dos próximos quatro anos, e os projetos deverão ser executados em até cinco anos. De acordo com o ministério, isso significa dizer que as propostas habilitadas agora deverão estar concluídas e prontas para serem aplicadas em 2013.
Este ano, o programa vai destinar R$ 7,2 milhões aos pesquisadores. Em 2005, o programa destinou o valor de R$ 4 milhões. O Pró-Defesa é o único programa a carrear recursos para este setor. Ele se torna como uma linha de crédito para pesquisas e formação de recursos humanos em áreas de interesse da Defesa, disse o general Amo Júnior Agência Brasil. As propostas serão analisadas por uma comissão e, certamente, buscaremos um equilíbrio entre as ciências exatas e humanas, completou.
As prioridades do programa são os projetos relacionados a políticas públicas e Defesa Nacional; orçamento e gestão de recursos de defesa; desenvolvimento social e ações subsidiárias das Forças Armadas; cenários internacionais de segurança e defesa; ciência e tecnologia e inovação em Defesa Nacional e logística e mobilização voltadas para a Defesa Nacional.
Embora os 11 projetos selecionados entre as 40 propostas apresentadas em 2005 ainda não tenham sido concluídos, o ministério afirma que o Pró-Defesa já possibilitou a criação de linhas de pesquisa em Defesa Nacional em programas de pós-graduação já existentes, na implantação de núcleos de estudos e observação e de centros de pesquisa e na ampliação da produção científica relacionada ao tema.
No primeiro edital, os projetos selecionados envolveram 25 instituições de ensino superior, sendo 15 civis e 10 militares. Entre os temas pesquisados estão, entre outros, defesa contra guerra química e biológica e stress em tropas de missão de paz.
A expectativa do Ministério da Defesa é aumentar o número de projetos contemplados. Segundo Amo Júnior, o país necessita de profissionais qualificados para desenvolver sua indústria de Defesa, como tem proposto o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Para que possamos ter uma indústria pujante, precisamos de recursos humanos. São essas pessoas que vão desenvolver nossa própria tecnologia, uma vez que é muito difícil conseguir importar a tecnologia de outros países", destacou o general.
Fonte: Agência Estado
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