segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Exposição mobiliza Ipojuca para combater o mosquito da dengue
Crianças, jovens, adultos e idosos moradores de Ipojuca poderão ver o mosquito da dengue nas suas diferentes fases de crescimento (ovo, larva, pulpa e adulta) e conhecer a armadilha especial usada na captura do inseto, chamada de ovitrampa, na exposição que será aberta na próxima quarta-feira (19), às 10h, na Escola Nascedouro de Talentos. O evento prossegue até a sexta-feira (21). Neste dia a exposição estará no Espaço Arena, em Porto de Galinhas.
O objetivo é mobilizar a comunidade para participar das ações de controle da transmissão da doença, além de apresentar os resultados do projeto piloto que vem sendo desenvolvido na cidade e utiliza o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Vetor da Dengue (SMCP-Aedes), desenvolvido pela Fiocruz Pernambuco. Os primeiros dados revelaram que o mosquito Aedes aegypti está presente em 93% das residências de Ipojuca.
O evento é promovido pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), a Fiocruz Pernambuco, pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde de Ipojuca. Estarão presentes a abertura, a coordenadora técnico-científica do projeto e pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Leda Regis, o secretário-executivo de Gestão e Vigilância em Saúde do Estado, Cláudio Duarte, e autoridades local.
"Queremos despertar a população para iniciar uma nova forma de controlar o vetor da dengue, usando instrumentos como armadilhas e aspiradores, que podem ser manejados por qualquer pessoa, ao invés de produtos químicos. O combate à dengue deve ser uma ação conjunta do governo e da sociedade", afirma a pesquisadora do Departamento de Entomologia da Fiocruz PE e coordenadora técnico-científica do projeto, Leda Regis.
No projeto, resultado da parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) com a secretaria de Saúde de Ipojuca, é o utilizado o SMCP-Aedes. O sistema, que mostrou ser até dez vezes mais eficiente para detectar o mosquito do que o método tradicional (a pesquisa larvária), utiliza as ovitrampas para retirar do meio ambiente os ovos do Aedes aegypti.
O mesmo trabalho está sendo realizado em Santa Cruz do Capibaribe, no agreste do estado. Mais de 800 armadilhas foram instaladas em residências das duas cidades (524 em Santa Cruz e 310 em Ipojuca), escolhidas por serem pólos econômicos e turísticos e de terem características socioambientais distintas.
Uma média de 561 ovos foram retirados, por mês, das casas de Ipojuca que utilizaram as ovitrampas. Em Santa Cruz do Capibaribe a média chegou a 1.590 ovos do mosquito retirados mensalmente, com picos que variaram de 3 mil a 6 mil ovos, por residência. Nesse município, o percentual de registro de presença do mosquito chegou a 100% das casas.
Cada armadilha é composta por um pequeno balde preto de plástico, com duas palhetas de eucatex e larvicida biológico. Os dados da leitura das palhetas, onde os ovos são depositados pelas fêmeas do Aedes, foram registrados no banco de dados online do SMCP-Aedes. As informações da contagem dos ovos estão sendo cruzadas com a localização das residências onde as armadilhas foram instaladas e sendo transformadas em mapas que indicarão as áreas mais críticas infestadas pelo mosquito. Com os mapas, as secretarias municipais implantarão uma metodologia de controle do vetor da dengue, baseada nas estratégias de sobrevivência do mosquito.
O objetivo é mobilizar a comunidade para participar das ações de controle da transmissão da doença, além de apresentar os resultados do projeto piloto que vem sendo desenvolvido na cidade e utiliza o Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Vetor da Dengue (SMCP-Aedes), desenvolvido pela Fiocruz Pernambuco. Os primeiros dados revelaram que o mosquito Aedes aegypti está presente em 93% das residências de Ipojuca.
O evento é promovido pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPqAM), a Fiocruz Pernambuco, pela Secretaria Estadual de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde de Ipojuca. Estarão presentes a abertura, a coordenadora técnico-científica do projeto e pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Leda Regis, o secretário-executivo de Gestão e Vigilância em Saúde do Estado, Cláudio Duarte, e autoridades local.
"Queremos despertar a população para iniciar uma nova forma de controlar o vetor da dengue, usando instrumentos como armadilhas e aspiradores, que podem ser manejados por qualquer pessoa, ao invés de produtos químicos. O combate à dengue deve ser uma ação conjunta do governo e da sociedade", afirma a pesquisadora do Departamento de Entomologia da Fiocruz PE e coordenadora técnico-científica do projeto, Leda Regis.
No projeto, resultado da parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) com a secretaria de Saúde de Ipojuca, é o utilizado o SMCP-Aedes. O sistema, que mostrou ser até dez vezes mais eficiente para detectar o mosquito do que o método tradicional (a pesquisa larvária), utiliza as ovitrampas para retirar do meio ambiente os ovos do Aedes aegypti.
O mesmo trabalho está sendo realizado em Santa Cruz do Capibaribe, no agreste do estado. Mais de 800 armadilhas foram instaladas em residências das duas cidades (524 em Santa Cruz e 310 em Ipojuca), escolhidas por serem pólos econômicos e turísticos e de terem características socioambientais distintas.
Uma média de 561 ovos foram retirados, por mês, das casas de Ipojuca que utilizaram as ovitrampas. Em Santa Cruz do Capibaribe a média chegou a 1.590 ovos do mosquito retirados mensalmente, com picos que variaram de 3 mil a 6 mil ovos, por residência. Nesse município, o percentual de registro de presença do mosquito chegou a 100% das casas.
Cada armadilha é composta por um pequeno balde preto de plástico, com duas palhetas de eucatex e larvicida biológico. Os dados da leitura das palhetas, onde os ovos são depositados pelas fêmeas do Aedes, foram registrados no banco de dados online do SMCP-Aedes. As informações da contagem dos ovos estão sendo cruzadas com a localização das residências onde as armadilhas foram instaladas e sendo transformadas em mapas que indicarão as áreas mais críticas infestadas pelo mosquito. Com os mapas, as secretarias municipais implantarão uma metodologia de controle do vetor da dengue, baseada nas estratégias de sobrevivência do mosquito.
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