segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mata Sul é beneficiada com Projeto de Minibibliotecas

O Projeto Minibibliotecas, coordenado pela Embrapa, chega a Zona da Mata Sul pernambucana. Estão sendo instaladas cinco minibibliotecas nos municípios de Palmares, Gameleira, Rio Formoso, Água Preta e Catende. Com a ação, serão disponibilizadas informações e tecnologias sobre temas agropecuários, a professores e alunos de escolas públicas da zona rural, filhos de agricultores, além de outros segmentos da comunidade rural.

A minibiblioteca de Catende funcionará na sede do Núcleo de Articulação e Fomento – NAF Mata Sul, no Engenho Ouricuri. A cerimônia de abertura ocorrerá na quarta-feira (26), a partir das 10h30, com a participação de prefeitos, extensionistas rurais, diretores de escolas públicas locais e outras autoridades. A unidade de Palmares funcionará na Escola agrícola e nos outros municípios em escolas localizadas em comunidades rurais – Pedra Imá, em Água Preta, Alegre I, em Gameleira e na comunidade quilombola Engenho Siqueira, em Rio Formoso.

A ação é uma iniciativa do NAF Mata Sul, coordenado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata (Promata), com o apoio do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA e da Embrapa. Cada minibiblioteca é composta por 250 itens entre CDs, DVDs e livros. As escolas escolhidas devem estar equipadas com aparelhos áudios-visuais. Entre os conteúdos abordados no acervo, destacam-se a preservação e educação ambiental, cidadania, cooperativismo, cultivo de hortas em quintais, criação de pequenos e grandes animais, produção de alimentos de qualidade, manejo do solo e da água, e como iniciar uma pequena agroindústria de alimentos.

Para o extensionista rural do IPA, Luiz Fernando Mesquita, a importância do projeto é levar informação científica e tecnológica, de maneira simples e acessível, contribuindo para o fortalecimento da agricultura local, geração de emprego e renda e garantia da segurança alimentar e nutricional. “A proposta é fazer com que estes conhecimentos cheguem às famílias, por intermédio dos alunos, e possam melhorar a qualidade de vida nas comunidades”, explica Mesquita. Os extensionistas do IPA ficam encarregados de divulgar o projeto nas comunidades.

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