quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Judiciário pernambucano vai às escolas


Com a certeza de que o diálogo é o melhor caminho para solucionar conflitos, o Judiciário estadual lançou, nesta quarta-feira (26), o projeto “Conciliação nas Escolas”. A iniciativa levou magistrados do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) à Escola Estadual Engenheiro Lauro Diniz, no Ipsep, para discutir com 50 estudantes do ensino médio o funcionamento da Justiça e a necessidade de adotar práticas conciliatórias como instrumento de pacificação.

O projeto, inédito, é inspirado na Semana Nacional pela Conciliação, que acontece do dia 1º ao dia 5 de dezembro em todo o país e tem como objetivo estimular as partes a resolver seus conflitos judiciais de forma pacífica. A abertura do encontro foi realizada pelo presidente do TJPE, desembargador Jones Figueirêdo, que fez uma explanação sobre o Judiciário estadual e a importância da conciliação como mecanismo de aproximação das pessoas para ajudá-las a solucionar seus problemas.

“É necessário sensibilizar e estimular os jovens para adquirir práticas conciliatórias como instrumento de pacificação social. Nossos magistrados estão empenhados em dar esse valor absoluto à conciliação, que é o de ajudar as pessoas viverem em paz. Essa também é uma oportunidade para o Tribunal ouvir a juventude e se modernizar”, ressaltou o desembargador.

Também participaram da visita os juízes Sérgio Paulo Ribeiro, coordenador da Semana Nacional pela Conciliação, Humberto Vasconcelos e Paulo Brandão. A iniciativa foi bem recebida pelos estudantes que puderam debater com os magistrados e tirar suas dúvidas sobre a Justiça. “Achei algo inovador. Tivemos a chance de falar com juízes numa bancada, de igual para igual. Uma experiência pela qual outras escolas precisam passar”, afirmou a aluna de 1º ano, Raiana Castro, 15 anos.

De acordo com o juiz Sérgio Paulo Ribeiro, essa foi a primeira etapa do projeto que deve ser estendido a outras escolas públicas no próximo ano. “Essa é uma semente que está sendo plantada para semear a cultura de conciliação. Foi o pontapé inicial”, explicou.

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