quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Projeto “Juventude Rural” discute mercado de trabalho e estimula identidade rural
O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, através da gerência regional de Abreu e Lima, está desenvolvendo as atividades do “Projeto Juventude Rural: Criando Oportunidades e Cultivando Sonhos”. A meta da ação é fazer com que os jovens descubram suas aptidões profissionais, ampliando assim suas visões de futuro e seus conhecimentos relativos ao mercado de trabalho. Atualmente, o projeto beneficia 21 jovens.
O “Juventude Rural” está na sua segunda etapa; um momento focado na percepção vocacional e nas discussões sobre mercado de trabalho. Nesta quarta-feira (26), os jovens do projeto, de 15 a 21 anos, estão dando seqüência às atividades que foram iniciadas no Centro Integrado Empresa Escola (CIEE), um dos parceiros da ação. Ao fim, serão entregues certificados. À tarde, eles seguirão para o laboratório de botânica e herbário do IPA, quando terão contato com discussões sobre agronomia e biologia.
Nessa terça-feira (25), os 21 jovens visitaram o campus da UFRPE para debater sobre gastronomia e engenharia agrícola e ambiental, profissão que eles escolheram para a conversa. Na última fase do programa, prevista para 2009, o trabalho estará focado no acompanhamento pedagógico junto às famílias dos participantes. “A nossa intenção é continuar cultivando sonhos”, ressalta Mônica Nunes, articuladora do projeto. Integra, ainda, a programação desta última etapa a realização de oficinas para debater as novas demandas identificadas no decorrer das ações e atividades para rever e avaliar o Juventude Rural.
Uma das beneficiadas com a ação é Márcia da Silva, de 21 anos. A jovem mora na comunidade de Três Ladeiras, a 33km do Município de Igarassu,. “Em Ladeiras, a maioria das pessoas conclui apenas o primeiro grau”, lamenta. Na comunidade, o ensino se estende apenas até o 1º grau. Márcia explica que quem quer concluir os estudos na sua comunidade, fazer o segundo grau, tem quer se deslocar os 33km para igarassu.
Segundo a jovem, esse problema é somado ao número reduzido de transportes. Só existe um ônibus para levar os estudantes ao colégio. “Ele sai de 12, eu chego às 13h20 e minha aula começa às 13h. Se o ônibus quebrar o problema é maior”. Dos cerca de 4 mil habitantes da sua comunidade, ela conhece apenas uma pessoa que está na Universidade. Nesse contexto, o Juventude Rural também estimula os jovens a continuarem estudando. “Com o projeto, aprendi, me conheci e ganhei força de vontade”. Ontem à tarde, a estudante conheceu uma universidade, a UFRPE.
História - A iniciativa surgiu em 2007, quando a extensionista do IPA, Mônica Nunes, em trabalho coletivo com comunidades de Abreu e Lima e áreas circunvizinhas, através da realização do Diagnóstico Rural Participativo – DRP, identificou algumas demandas. “Nestes trabalhos, os jovens expressavam falta de informação sobre o mercado e conflitos junto a sua identidade rural”, diz a articuladora.
Já nessa fase, após a identificação das carências, foi iniciada a construção do projeto, de modo participativo, e a seleção de jovens, que estão integrados a horta comunitária do Colégio Maria Vieira Moliterno, em Abreu e Lima, ou fazem parte do grupo familiar de agricultores e pescadores assistidos pelo IPA. Nessa primeira fase quatro oficinas foram realizadas.
O “Juventude Rural” está na sua segunda etapa; um momento focado na percepção vocacional e nas discussões sobre mercado de trabalho. Nesta quarta-feira (26), os jovens do projeto, de 15 a 21 anos, estão dando seqüência às atividades que foram iniciadas no Centro Integrado Empresa Escola (CIEE), um dos parceiros da ação. Ao fim, serão entregues certificados. À tarde, eles seguirão para o laboratório de botânica e herbário do IPA, quando terão contato com discussões sobre agronomia e biologia.
Nessa terça-feira (25), os 21 jovens visitaram o campus da UFRPE para debater sobre gastronomia e engenharia agrícola e ambiental, profissão que eles escolheram para a conversa. Na última fase do programa, prevista para 2009, o trabalho estará focado no acompanhamento pedagógico junto às famílias dos participantes. “A nossa intenção é continuar cultivando sonhos”, ressalta Mônica Nunes, articuladora do projeto. Integra, ainda, a programação desta última etapa a realização de oficinas para debater as novas demandas identificadas no decorrer das ações e atividades para rever e avaliar o Juventude Rural.
Uma das beneficiadas com a ação é Márcia da Silva, de 21 anos. A jovem mora na comunidade de Três Ladeiras, a 33km do Município de Igarassu,. “Em Ladeiras, a maioria das pessoas conclui apenas o primeiro grau”, lamenta. Na comunidade, o ensino se estende apenas até o 1º grau. Márcia explica que quem quer concluir os estudos na sua comunidade, fazer o segundo grau, tem quer se deslocar os 33km para igarassu.
Segundo a jovem, esse problema é somado ao número reduzido de transportes. Só existe um ônibus para levar os estudantes ao colégio. “Ele sai de 12, eu chego às 13h20 e minha aula começa às 13h. Se o ônibus quebrar o problema é maior”. Dos cerca de 4 mil habitantes da sua comunidade, ela conhece apenas uma pessoa que está na Universidade. Nesse contexto, o Juventude Rural também estimula os jovens a continuarem estudando. “Com o projeto, aprendi, me conheci e ganhei força de vontade”. Ontem à tarde, a estudante conheceu uma universidade, a UFRPE.
História - A iniciativa surgiu em 2007, quando a extensionista do IPA, Mônica Nunes, em trabalho coletivo com comunidades de Abreu e Lima e áreas circunvizinhas, através da realização do Diagnóstico Rural Participativo – DRP, identificou algumas demandas. “Nestes trabalhos, os jovens expressavam falta de informação sobre o mercado e conflitos junto a sua identidade rural”, diz a articuladora.
Já nessa fase, após a identificação das carências, foi iniciada a construção do projeto, de modo participativo, e a seleção de jovens, que estão integrados a horta comunitária do Colégio Maria Vieira Moliterno, em Abreu e Lima, ou fazem parte do grupo familiar de agricultores e pescadores assistidos pelo IPA. Nessa primeira fase quatro oficinas foram realizadas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário