quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Presos acusados de assassinar líder indígena
Na tarde desta sexta-feira (26), a delegada Dilma Tenório, do DHPP, estará apresentando, no Auditório da Chefia Geral de Polícia Civil, o agricultor Maurício Ricardo Alexandre da Silva, apelidado de “Amauri”, Antonio Gonçalves da Silva, o “Tonho de Binega”, João Paulo dos Santos Filho, de 31 anos, e Nelson Antônio de Souza, o “Nelson Preto”, de 72 anos, acusados de assassinar o líder indígena da etnia Truká, candidato a vereador, Mozeni Araújo de Sá. O homicídio ocorreu no dia 23 de agosto deste ano, em frente ao comitê eleitoral da vítima, na Rua José Gomes de Andrade, centro comercial do Município de Cabrobó, a 531 quilômetros do Recife.
Índio da tribo Truká, Mozeni Araújo de Sá, de 36 anos, exercia liderança na tribo, bem como no Município de Cabrobó, onde era candidato a vereador daquela localidade com grandes possibilidades de ser o mais votado, inclusive pretendia disputar a Presidência da Câmara dos Vereadores. Segundo testemunhas, tratava-se de uma pessoa pacífica, que sempre buscava o diálogo, preocupada em combater a criminalidade na região de forma equilibrada dentro da legalidade, em especial quanto ao plantio e tráfico de maconha em terras indígenas, sendo por esta razão considerado como uma ameaça para os traficantes.
“Amauri”, natural de Tabira, agricultor, residente na Fazenda Ibozinho, na Bahia, praticava assaltos juntamente com Jociel Jacinto da Silva, o “Calango”, e outros sob o comando de “Tonho de Binega”, como também cultiva o plantio de maconha, além de outros crimes que praticava na localidade onde residia. Já Antonio Gonçalves da Silva, o “Tonho de Binega”, ex-presidiário, traficante e assaltante de carro forte, casado com uma índia Truká, residente na Ilha de Assunção, lidera um grupo de assaltantes, tendo como seu articulador e “braço direito” a pessoa de Jociel Jacinto, conhecido como “Calango”, que põe em prática as suas ordens e possui um arsenal como metralhadoras, fuzis e revólveres.
João Paulo dos Santos Filho, o “Joãozinho de Ana”, índio, ex-presidiário, foi preso em 2007, acusado de ter ateado fogo no Posto Policial do Grupo de Ações Táticas Especiais/GATE, da PMPE na Ilha de Assunção, sendo solto em Janeiro de 2007. Responde a processo por prática de lesão corporal gravíssima, além de outros crimes, também cultiva plantação de maconha e faz parte do bando liderado por “Tonho de Binega”.
Jociel Jacinto da Silva, procurado pela Justiça na Bahia e em Pernambuco pela prática de vários crimes, inclusive um duplo homicídio, sendo considerado o braço direito de “Tonho de Binega”, além de ser seu compadre. Dentre os crimes executados constam assaltos a carro-forte, cultivo de maconha e prática de outros assaltos e furtos. Costuma dormir no mato e anda sempre com um fuzil, sendo esta sua arma pessoal de defesa.
Nelson Antonio de Souza, o “Nelson Preto”, genro de “Calango”, ex-presidiário preso por tráfico de maconha, é apontado por ter cedido sua propriedade como ponto de encontros e planejamentos de crimes, incluindo o crime que vitimou o líder indígena.
No dia do homicídio, Maurício Ricardo Alexandre da Silva, autor do crime, foi perseguido por três policiais militares e um policial federal, além de um amigo da vítima, sendo preso após a perseguição com duas armas de fogo municiadas, uma pistola de calibre 765, que foi reaberta para o calibre 380 e um revólver calibre 38, além de uma pequena quantidade de maconha, um celular e dois chips e seis projéteis intactos de revolver do calibre 38. Posteriormente, foi conduzido para Delegacia de Cabrobó, onde foi autuado em flagrante delito.
A motivação do crime apresentada pelo autuado foi a de que a vítima havia lhe dado uma surra há oito anos, quando tentava ingressar na Ilha de Assunção na época da retomada, fato este que não se harmoniza com a prova coletada no referido procedimento. Porém, nada apresentou que comprovasse as alegações. Além do mais a vítima era considerada por todas as pessoas inquiridas, inclusive pela maioria dos envolvidos como uma pessoa pacata, correta em suas ações e sempre buscava a solução dos problemas dentro da legalidade, não tendo nada que desabonasse sua conduta, o que ensejou o Ministério público a solicitar uma investigação mais aprofundada do caso, solicitando ao secretário de Defesa Social a designação de um delegado para, em caráter especial, investigar a possibilidade de outros envolvidos no mencionado delito, no que foi atendido com a publicação da supracitada Portaria nº 555/2008.
A partir de então foram ouvidas testemunhas, familiares e outras pessoas que de alguma forma pudessem contribuir na elucidação do crime, inclusive, foi realizada a reinquirição de Maurício Ricardo Alexandre da Silva, cujo depoimento foi contraditório quanto aos motivos que o levaram à Ilha de Assunção no dia em afirmou ter sido surrado pela vítima, onde teria dito anteriormente que havia ido a Ilha de Assunção para pedir emprego enquanto que no depoimento posterior afirmou que teria ido àquela Ilha durante a semana e na sexta-feira tinha ido receber o dinheiro de uma roça de arroz.
Em março do ano de 2007, Joãozinho de Ana foi preso por ter ateado fogo no posto policial do GATE, na Ilha de Assunção e quando se encontrava na cadeia pública jurou vingança a Mozeni, por considerar que a vitima era “CABOETA” em razão de ter denunciado as duas plantações de maconha. Segundo relatos de uma das testemunhas, ao sair da cadeia em 05/08/2008, Joãozinho de Ana, imediatamente articulou-se com Antonio de Binega para cumprirem o que antes havia sido prometido, tendo Mozeni sido assassinado 18 dias após aquela data.
Índio da tribo Truká, Mozeni Araújo de Sá, de 36 anos, exercia liderança na tribo, bem como no Município de Cabrobó, onde era candidato a vereador daquela localidade com grandes possibilidades de ser o mais votado, inclusive pretendia disputar a Presidência da Câmara dos Vereadores. Segundo testemunhas, tratava-se de uma pessoa pacífica, que sempre buscava o diálogo, preocupada em combater a criminalidade na região de forma equilibrada dentro da legalidade, em especial quanto ao plantio e tráfico de maconha em terras indígenas, sendo por esta razão considerado como uma ameaça para os traficantes.
“Amauri”, natural de Tabira, agricultor, residente na Fazenda Ibozinho, na Bahia, praticava assaltos juntamente com Jociel Jacinto da Silva, o “Calango”, e outros sob o comando de “Tonho de Binega”, como também cultiva o plantio de maconha, além de outros crimes que praticava na localidade onde residia. Já Antonio Gonçalves da Silva, o “Tonho de Binega”, ex-presidiário, traficante e assaltante de carro forte, casado com uma índia Truká, residente na Ilha de Assunção, lidera um grupo de assaltantes, tendo como seu articulador e “braço direito” a pessoa de Jociel Jacinto, conhecido como “Calango”, que põe em prática as suas ordens e possui um arsenal como metralhadoras, fuzis e revólveres.
João Paulo dos Santos Filho, o “Joãozinho de Ana”, índio, ex-presidiário, foi preso em 2007, acusado de ter ateado fogo no Posto Policial do Grupo de Ações Táticas Especiais/GATE, da PMPE na Ilha de Assunção, sendo solto em Janeiro de 2007. Responde a processo por prática de lesão corporal gravíssima, além de outros crimes, também cultiva plantação de maconha e faz parte do bando liderado por “Tonho de Binega”.
Jociel Jacinto da Silva, procurado pela Justiça na Bahia e em Pernambuco pela prática de vários crimes, inclusive um duplo homicídio, sendo considerado o braço direito de “Tonho de Binega”, além de ser seu compadre. Dentre os crimes executados constam assaltos a carro-forte, cultivo de maconha e prática de outros assaltos e furtos. Costuma dormir no mato e anda sempre com um fuzil, sendo esta sua arma pessoal de defesa.
Nelson Antonio de Souza, o “Nelson Preto”, genro de “Calango”, ex-presidiário preso por tráfico de maconha, é apontado por ter cedido sua propriedade como ponto de encontros e planejamentos de crimes, incluindo o crime que vitimou o líder indígena.
No dia do homicídio, Maurício Ricardo Alexandre da Silva, autor do crime, foi perseguido por três policiais militares e um policial federal, além de um amigo da vítima, sendo preso após a perseguição com duas armas de fogo municiadas, uma pistola de calibre 765, que foi reaberta para o calibre 380 e um revólver calibre 38, além de uma pequena quantidade de maconha, um celular e dois chips e seis projéteis intactos de revolver do calibre 38. Posteriormente, foi conduzido para Delegacia de Cabrobó, onde foi autuado em flagrante delito.
A motivação do crime apresentada pelo autuado foi a de que a vítima havia lhe dado uma surra há oito anos, quando tentava ingressar na Ilha de Assunção na época da retomada, fato este que não se harmoniza com a prova coletada no referido procedimento. Porém, nada apresentou que comprovasse as alegações. Além do mais a vítima era considerada por todas as pessoas inquiridas, inclusive pela maioria dos envolvidos como uma pessoa pacata, correta em suas ações e sempre buscava a solução dos problemas dentro da legalidade, não tendo nada que desabonasse sua conduta, o que ensejou o Ministério público a solicitar uma investigação mais aprofundada do caso, solicitando ao secretário de Defesa Social a designação de um delegado para, em caráter especial, investigar a possibilidade de outros envolvidos no mencionado delito, no que foi atendido com a publicação da supracitada Portaria nº 555/2008.
A partir de então foram ouvidas testemunhas, familiares e outras pessoas que de alguma forma pudessem contribuir na elucidação do crime, inclusive, foi realizada a reinquirição de Maurício Ricardo Alexandre da Silva, cujo depoimento foi contraditório quanto aos motivos que o levaram à Ilha de Assunção no dia em afirmou ter sido surrado pela vítima, onde teria dito anteriormente que havia ido a Ilha de Assunção para pedir emprego enquanto que no depoimento posterior afirmou que teria ido àquela Ilha durante a semana e na sexta-feira tinha ido receber o dinheiro de uma roça de arroz.
Em março do ano de 2007, Joãozinho de Ana foi preso por ter ateado fogo no posto policial do GATE, na Ilha de Assunção e quando se encontrava na cadeia pública jurou vingança a Mozeni, por considerar que a vitima era “CABOETA” em razão de ter denunciado as duas plantações de maconha. Segundo relatos de uma das testemunhas, ao sair da cadeia em 05/08/2008, Joãozinho de Ana, imediatamente articulou-se com Antonio de Binega para cumprirem o que antes havia sido prometido, tendo Mozeni sido assassinado 18 dias após aquela data.
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