A Coordenação Estadual do Programa de Tabagismo, da Secretaria Estadual de Saúde reuniu, nessa quarta-feira (26), no auditório da SES, cerca de 20 representantes de hospitais estaduais. O objetivo foi o de ganhar a adesão dessas instituições para o programa Unidades de Saúde Livres do Cigarro, e ainda, cadastrar as que já integram o programa, de forma a fortalecer e organizar a rede de hospitais parceiros.
De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Tabagismo, Graça Galvão, há um número significativo de hospitais que já implantaram o programa, mas não estão cadastrados na coordenação. Além de o cadastro ser importante para que o hospital seja reconhecido, pela SES, como parceiro da iniciativa, ele passa a receber materiais sobre câncer, do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Sobre a importância de novos hospitais participarem do programa, Galvão indaga: “é coerente tratar doentes em espaços onde as pessoas fumam? Não!” A resposta óbvia é em preocupação, inclusive, com o fumante passivo. O cigarro traz riscos para quem fuma e, igualmente, para quem não é fumante, mas vive cercado pela fumaça.
Por isso, o programa orienta os hospitais a construírem um fumódromo – área específica para fumantes –, que deve ser numa área externa e bem ventilada, para que a fumaça se dissipe no ar e não cause danos para a saúde das pessoas. Em andamento, há outro projeto que pretende oferecer tratamento para os profissionais de saúde que são fumantes. “O agente de saúde é modelo para o paciente”, afirmou a coordenadora.
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