quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Inocêncio Oliveira na plenária falou sobre a crise de Santa Catarina


“Aproveito para levar ao povo de Santa Catarina, um dos Estados mais organizados do País, cujo modelo de desenvolvimento deveria ser copiado pelos demais, a minha solidariedade pelo drama que está vivendo.
Aquele Estado possui cidades médias desenvolvidas, importante pólos de desenvolvimento. A capital, Florianópolis, tem 400 mil habitantes.
Santa Catarina vive hoje, em razão das enchentes, um dos maiores dramas da sua história.
Quando Presidente da Comissão do Interior desta Casa, em 1985 — o Governador do Estado era Esperidião Amim —, houve um problema dessa natureza com o Rio Itajaí. Fiz uma reunião com ele, uma exposição na quinta-feira, e, na terça-feira seguinte, marquei reunião com o Ministro do Interior — não havia ainda o Ministério da Integração Nacional. Além de medidas emergenciais, defendíamos naquele momento a realização de obras definitivas para a solução do problema, como barragens de proteção, diques, entre outras, para que drama de tal natureza não se repetisse.
Lógico que, depois de 42 dias seguidos de chuva, com índices 3, 4 vezes superiores aos estimados para o período, dificilmente não adviriam problemas como os das enchentes que assolaram o Estado. Mas é importante que o Estado, pujante, organizado, além de obras emergenciais — já são mais de 60 mortos, 54 mil desabrigados — realize obras definitivas para resolver de vez esse problema e impedir que fatos dessa natureza voltem a se repetir.
Quero levar ao Governador Luiz Henrique; às autoridades dos municípios; aos Prefeitos das cidades mais atingidas; à bancada de Santa Catarina na Câmara dos Deputados e no Senado da República; à nossa querida Ângela Amin, que já foi Prefeita de Florianópolis; ao seu esposo, que já foi Governador por 2 vezes; enfim, ao povo de Santa Catarina, sobretudo os mais atingidos, os mais necessitados, que tiveram, de uma hora para outra, sua vida totalmente desmoronada, nossa solidariedade. Vidas foram ceifadas, houve prejuízos enormes, perda de casas, desabrigo e tantas coisas dessa natureza.
É importante que o Brasil se preocupe com aquilo que está acontecendo. Quarenta milhões é muito pouco ainda. Talvez não dêem sequer para recuperar a malha rodoviária.
Precisamos, nesta hora, conseguir muito mais recursos, para que Santa Catarina possa sair dessa catástrofe e, ao mesmo tempo, começar imediatamente obras definitivas de contenção, barragens, diques de proteção e tantas outras”.
Sem mais para o momento ele se despediu da tribuna mostrando o seu esforço não só pelo povo Pernambucano mais sim para com todo o País.

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