A pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de Nassau sobre a credibilidade na segurança pública do Estado repercutiu, ontem, no Plenário. Na avaliação do deputado Alberto Feitosa (PR), os pernambucanos estão mais confiantes na corporação.“ Ações como acessar o site da Secretaria de Defesa Social (SDS) e registrar boletins de ocorrência sobre delitos ocorridos mostram a credibilidade no trabalho da Polícia. Em 2008, 46,45% das pessoas assaltadas registraram queixas. Em 2009, o índice aumentou para 49,5%. Em 2008, 50% dos entrevistados foram assaltados e, este ano, o percentual de vítimas foi de 44,5%”, informou o líder do PR.
O parlamentar enfatizou a “idoneidade” do Instituto Maurício de Nassau, “que possui profissionais com capacidade técnica reconhecida para realizar o trabalho”, e acrescentou que, em 2008, 78% da população pernambucana não confiava que a Polícia prendesse os criminosos. “Este ano, esse índice caiu para 59%. A categoria policial está entre as instituições que merecem mais credibilidade, perdendo apenas para a igreja e a família”.
Quanto aos crimes de agressão, o deputado ponderou sobre a proximidade do agressor com a vítima. “Delitos como esses resistem e aumentam, embora haja a Lei Maria da Penha. Os registros subiram de 16% para 23,8%”, lamentou.
Em aparte, a deputada Miriam Lacerda (DEM) discordou dos números apresentados pelo Instituto Maurício de Nassau. A integrante do Democratas argumentou que a criminalidade aumentou no Interior do Estado. “Em Caruaru, por exemplo, a estatística de homicídios subiu de 46% para 56%, nos quatro primeiros meses de 2008, e segue em linha crescente, quando comparado ao mesmo período deste ano.”
Maviael Cavalcanti (DEM) ressaltou a falta de punição dos criminosos e a demora dos julgamentos, por isso, defendeu mudanças no Código Penal.
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