domingo, 30 de agosto de 2009
Drº Inocêncio Oliveira compartilha com leitores versos de poesia que ele recebeu em Serra Talhada.
Durante minha ida a Serra Talhada, neste fim de semana que passou, estive na Feira Agropecuária. Gostaria de compartilhar com vocês uns versos que recebi de um poeta popular chamado Otávio Maia. Na minha opinião, suas palavras vêm bem a calhar. Confiram:
"O ministro da nossa agricultura / deveria olhar mais o lavrador. / É preciso que dê mais cobertura / ao nosso humilde agricultor, / esse bravo guerreiro sem medalha / que não tem vaidade, só trabalha / para ter o seu futuro garantido. / O laer que conhece é o roçado / mas é sempre um herói injustiçado, / que não tem o seu valor reconhecido. / Confiando em Deus prepara a terra / para nela plantar os cereais. / Sua luta constante é uma guerra / sem apoio das classes sindicais. / Alguns deles que o banco financia / têm que por o que têm na garantia / tudo feito com muita segurança. / O direito lhe é sempre negado, / se ele fosse um ladrão engravatado / lhe dariam toda a confiança. / A família não goza regalias, / para ele só há dificuldades. / Mas sem ele, meu Deus, o que seria / desse povo que mora na cidade? / De onde vem essa roupa que vestimos, / o arroz, o feijão que consumimos, / a manteiga, a farinha e o cuscuz? / No mercado, nas lojas e nas feiras, / quase tudo que tem nas prateleiras / é o homem do campo que produz! / Parabéns ao homem da lavoura, / esse bravo guerreiro sem fuzil, / essa gente humilde e benfeitora / que garante a grandeza do Brasil! / Parabéns a um povo heróico e bravo / que resiste até mesmo sendo escravo. / Nem que seja esquecido e relegado / vai à luta e não mostra pessimismo, / pois se for pra votar em heroísmo, / o meu voto é do homem do roçado!"
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